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A obra SOLIDÃO POÉTICA, foi escrita em um período de luto e ao mesmo tempo de um amor platônico vivido com intensidade. Período de ebulição e efervescência de sentimentos, uma fusão e desalinho de sentimentos que ora causavam angustia, ora saudades e muitas vezes pelo medo trazido pela sensação de impotência em não conseguir administrar a desordem que que povoava o imaginário, fazendo com que o eu lírico fosse levado à loucura. Nessa batalha entre sentimentos que ao mesmo tempo buscavam espaços e tentavam sair, bem como procuravam um equilíbrio entre o viver e o sentir, nascem as poesias que deram origem ao livro.
O ato de escrever poesias requer do poeta uma sensibilidade aguçada, além de um grande desejo de disseminar emoções, sentimentos, anseios e reflexões, visto que o fazer poético é dividir com o outro aquilo que de fato é só seu, sua visão de mundo, tudo íntimo e subjetivo, dessa forma o poeta é um semeador de sensações; como disse Pignatari (2005) "está sempre criando o mundo ". A poesia tem o poder de comover, trazer à tona a sensibilidade, encantar e despertar sentimentos visto que é bela e ao mesmo tempo sublime.Ao me dedicar inteiramente à leitura da obra, pude captar o quão generosa é a alma da poetisa em questão. Vana Miletto consegue inundar a alma do leitor com suas mais nobres emoções colocadas em rimas simples e objetivas, contudo, não desprezando jamais a melopeia que concede musicalidade aos versos e a logopeia, a qual, quando utilizada no momento exato faz com que aconteça uma verdadeira dança de ideias através das palavras.Falar sobre estilo é algo complexo, visto que a concepção de estilo está dentro de cada escritor; diria eu que no que se refere a estilo "o poeta é um ser mutante", visto que há uma licença poética para isso, entretanto, nota-se claramente na obra de Miletto, um tom intimista, pelo fato de que a poetisa deixa transparecer uma vocação para o espontâneo e natural. Por vezes o leitor depara-se com sentimentos tão profundos que o levam a apreender aspectos muito especiais da autora, os quais estão refletidos na forma de compor sua escrita; suas reflexões assumem um aspecto natural e intimista que são como se a poetisa ousasse desnudar-se de todo e qualquer preconceito e dar-se a revelar por inteiro, com fé e espontaneidade. Reflexões: Razão, amor e fé, revela o quão profundo é o comprometimento da poetisa com seu meio e ilustra sua relação com o mundo. A obra leva o leitor a conhecer um profundo desvelo norteado por uma alta perspicácia em sua forma compor, visto a autora utiliza uma linguagem simples, de fácil compreensão, entretanto, em inúmeros momentos faz uso da logopeia, e com muita sensibilidade e graça promove uma "dança com as palavras", transformando a leitura agradável e inspiradora. Podemos sentir tais aspectos refletidos de maneira muito clara em "Livre Arbítrio" p.13.Ler a obra de Vana Miletto é como embarcar em uma viagem rumo a uma análise do que há de mais profundo no fator humano, dessa forma a poesia alcança seu total objetivo que é o de emocionar e gerar autoconhecimento através da fusão palavras, sentimentos e reflexões. Lucinda Aparecida Mariano RosaGraduada em Letras, (Bacharelado e Licenciatura)Universidade Federal de São Paulo - UNFESP
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