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O estudo da psicose como doença é mais ou menos recente, mas o hábito de lidar com ela sob outro rótulo já é muito antigo. Considerada uma doença demoníaca, levava pessoas às fogueiras e era algo que necessitava mais de padre que de médico. Hoje, sabemos que não é nada disso: trata-se de uma doença como qualquer outra; causa imenso sofrimento; é de caráter hereditário e se desenvolve de acordo com determinadas situações em que a pessoa com propensão genética vive. Atinge o grupo familiar como um todo em sua forma de ligação, e quando aparece em um de seus membros mostra a doença daquela determinada família, não do indivíduo isolado dentro da família. Em 43 de prática clínica junto aos psicóticos de todas as gravidades, a antológica psiquiatra e psicanalista Carmem Dametto elaborou uma teoria própria, sempre visando o máximo benefício para seus pacientes em detrimento de tudo o mais. "Personalidade Psicótica e Psicose" traz ainda uma seção completa de perguntas e respostas transcritas de palestras com estudantes e profissionais.
Reedição do clássico ensaio sobre o tratamento de psicóticos no Brasil publicado em 1976, "O Psicótico e seu tratamento" surpreende por sua atualidade e pela qualidade de vanguarda terapêutica de Carmem Dametto, figura marcante no cenário psicanalítico no Brasil da ditadura.
Este livro esclarece coisas que em geral não são acessíveis ao grande público, mas tão somente aos ditos terapeutas, como se o grande público não tivesse direito e dever de ser independente do saber ou pretenso saber deles. A autora, ao justificar sua escrita controversa, afirma que quanto mais pessoas souberem a respeito de doenças mentais, a participação da família e os métodos de tratamento, mais os terapeutas serão exigidos a tratar bem de seus pacientes.
Este livro é uma obra importantíssima sobre o filicídio. Fenômeno mental presente no inconsciente mais profundo do ser humano, a conduta filicida tem, obviamente, que ser detectada para que se possa impedi-la de manifestar seu potencial destrutivo, sem falar na condição psicótica, que é onde o fenômeno aparece com maior evidência. Quem quiser incluir a família no seu âmbito de ação profissional deverá conhecê-lo e compreendê-lo muito bem para se considerar habilitado a abordar, com pretensões verdadeiramente terapêuticas, esse complicado grupamento humano formado por filhos e pais interagindo afetivamente.
A ideia deste pequeno livro surgiu da necessidade de tornar pública a teoria em que se fundamenta a técnica da autora para o tratamento de doentes psicóticos graves. Quanto mais se lida com o psicótico grave, institucional, mais se pode sentir que a Psicanálise não pode ajudá-lo, se o psicanalista não se modificar e não modificar a técnica que usa, já que, em geral, os psicanalistas englobam todos os pacientes sob o mesmo rótulo de psicóticos.
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