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José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 - Paris, 16 de agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX. Obras: O Mandarim O crime do Padre Amaro O Mysterio da Estrada de Cintra Contos
"Gonçalo Mendes Ramires (como confessava esse severo genealogista, o morgado de Cidadelhe) era certamente o mais genuíno e antigo Fidalgo de Portugal. Raras famílias, mesmo coevas, poderiam traçar a sua ascendência, por linha varonil e sempre pura, até aos vagos Senhores que entre Douro e Minho mantinham castelo e terra murada quando os barões francos desceram, com pendão e caldeira, na hoste do Borguinhão. E os Ramires entroncavam limpidamente a sua casa, por linha pura e sempre varonil, no filho do Conde Nuno Mendes, aquele agigantado Ordonho Mendes, senhor de Treixedo e de Santa Irenéia, que casou em 967 com Dona Elduara, Condessa de Carrion, filha de Bermudo, o Gotoso, Rei de Leão."
Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.Eça de Queirós terá aproveitado o facto de ser nomeado administrador do concelho de Leiria para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações.Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro às escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina.
"Decidi compor, nos vagares deste verão, na minha quinta do Mosteiro (antigo solar dos condes de Lindoso), as memórias da minha vida - que neste século, tão consumindo pelas incertezas da inteligência e tão angustiado pelos tormentos do dinheiro, encerra, penso eu e pensa meu cunhado Crispim, uma lição lúcida e forte.Em 1875, nas vésperas de Santo Antonio, uma desilusão de incomparável amargura abalou o meu ser; por esse tempo minha tia, D. Patrocínio das Neves, mandou-me do Campo de Santana onde morávamos, em romagem a Jerusalém; dentro dessas santas muralhas, num dia abrasado do mês de Nizam, sendo Poncio Pilatos procurador da Judéia, Élio Lama, Legado Imperial da Síria, e J. Cairás, Sumo Pontífice, testemunhei, miraculosamente, escandalosos sucessos; depois voltei, e uma grande mudança se fez nos meus bens e na minha moral.São estes casos, espaçados e altos numa existência de bacharel como, em campo de erva ceifada, fortes e ramalhosos sobreiros cheios de sol e murmúrio, que quero traçar, com sobriedade e com sinceridade, enquanto no meu telhado voam as andorinhas, e as moutas de cravos vermelhos perfumam o meu pomar."
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance Singularidades de uma Rapariga Loura, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. Singularidades de uma Rapariga Loura é um conto de Eça de Queirós publicado em 1902, e fala-nos da história amorosa de Macário, que se encontrava numa estalagem no Minho com o narrador. Macário, jovem caixeiro, honesto e trabalhador, mora e trabalha com o tio Francisco e se apaixona por uma vizinha "loura como uma vinheta inglesa" chamada Luísa. Expulso da casa do tio, que não concorda com aquela união, e demitido do emprego, viaja às ilhas de Cabo Verde, onde enfrenta adversidades, para fazer fortuna e poder casar com sua amada. Mas uma falha no carácter de Luísa põe por terra os planos do rapaz. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
This is a reproduction of a book published before 1923. This book may have occasional imperfections such as missing or blurred pages, poor pictures, errant marks, etc. that were either part of the original artifact, or were introduced by the scanning process. We believe this work is culturally important, and despite the imperfections, have elected to bring it back into print as part of our continuing commitment to the preservation of printed works worldwide. We appreciate your understanding of the imperfections in the preservation process, and hope you enjoy this valuable book. ++++ The below data was compiled from various identification fields in the bibliographic record of this title. This data is provided as an additional tool in helping to ensure edition identification: ++++ A Illustre Casa De Ramires Eça de Queirós Lello & irmão, 1900 Literary Criticism; European; Spanish & Portuguese; Literary Criticism / European / Spanish & Portuguese
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance O Primo Basílio, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. . Publicado em 1878, O Primo Basílio é um romance de Eça de Queirós, que na sua base funciona como uma lente de aumento sobre a intimidade das famílias "de bem" de Lisboa da metade do século XIX. Representa um dos primeiros momentos de reflexão sobre o atraso da sociedade portuguesa em um mundo profundamente transformado pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento tecnológico A acção de O Primo Basílio centra-se no casal formado por Jorge, bem-sucedido engenheiro e funcionário de um ministério e Luísa, moça romântica e sonhadora, e de todo o grupo de personagens que frequentam a sua casa. Eça de Queirós olha para a cidade, a fim de sondar e analisar as suas mazelas e os seus defeitos. Para isso, foca a acção de O Primo Basílio num lar burguês aparentemente feliz e perfeito, mas com bases falsas e igualmente podres. A criação dessas personagens denuncia e acentua o compromisso de O Primo Basílio com o seu tempo: a obra deve funcionar como arma de combate social. A burguesia - principal consumidora dos romances nessa época - deveria ver-se no romance e nele encontrar seus defeitos analisados objectivamente, para, assim, poder alterar seu comportamento. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance O Mandarim, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. Em 1880, apenas dois anos depois de O Primo Basílio, Eça de Queirós publica O Mandarim, uma novela fantástica, em cujo enredo tem participação decisiva uma figura declaradamente romântica: o Diabo. O ponto de partida de O Mandarim é um problema moral que era conhecido, no século XIX, como o "paradoxo do mandarim": Se você pudesse, com um simples desejo, matar um homem na China e herdar sua fortuna na Europa, com a convicção sobrenatural que nunca ninguém descobriria, o que faria? Juntando uma magistral caracterização das personagens, a todo o charme e encanto de uma viagem à china do seculo XIX, O Mandarim é um texto singular na literatura de língua portuguesa da sua época, o que o torna também num delicioso capítulo na história do exotismo orientalista que percorreu toda a cultura europeia da segunda metade do século XIX. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
O livro trata de um amor proibido. "O Crime do Padre Amaro" denuncia a corrupção dos padres, que manipulam a população em favor da elite, e a questão do celibato clerical.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance Alves & Companhia, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. Alves & Companhia é um pequeno romance que graceja sobre a velha máxima de Portugal, país do qual se diz "de brandos costumes", demonstrando que por vezes o ridículo a curto prazo pode ser vantajoso a longo prazo. Eça de Queirós transforma uma situação intolerável (o adultério) numa questão passageira e oportuna. O romance passa-se em Lisboa e narra a história de Godofredo Alves, um empresário de trinta e cinco anos, calvo e de personalidade pacata, que vive enamorado pela sua graciosa esposa, Ludovina (Lulu). Alves & Companhia é uma terrível sátira à passividade, como também o é, à impulsividade, envolvido numa mescla de contradições como só Eça de Queirós poderia imaginar. Nada é certo ou errado, apenas nós poderemos escolher o caminho que a nossa existência terá, rejeitando qualificações (i)morais impostas pela sociedade. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance A Relíquia, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. A Relíquia foi inicialmente publicado em 1887, no Porto. A sua epígrafe - "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia" - tornou-se célebre por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico. Da intriga central - a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante - sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista que, acompanhado pelo seu erudito amigo Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus. Em A Relíquia, Eça de Queirós faz uma grande crítica e uma sátira hilariante do catolicismo em Portugal, por meio das memórias do seu narrador, Teodorico Raposo. A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi mesmo considerada herética pelos sectores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance A Ilustre Casa de Ramires, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. A Ilustre Casa de Ramires é um romance realista da terceira fase do escritor português. Publicado em 1900, representa a sua maturidade intelectual e o apogeu do seu estilo como escritor, onde a crítica corrosiva e a ironia cáustica que haviam marcado a segunda etapa da sua produção - fase de adesão ao naturalismo - cedem lugar a uma postura de maior esperança nos valores humanos e abrem espaço para um certo optimismo. A história aparente narra a vida de Gonçalo Mendes Ramires, a sua chegada à política e as tradições familiares portuguesas, mas fica evidente a analogia que Eça de Queirós faz com a História portuguesa, as suas mudanças políticas e a sua tradição. Escrita e publicada em meio a instabilidade política da monarquia e sob a humilhação do Ultimato inglês, Eça de Queirós sugere um retorno ao colonialismo e à aristocracia como saída para Portugal. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance A Cidade e as Serras, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. Publicado em 1901, no ano seguinte ao da sua morte, no romance A Cidade e as Serras Eça de Queirós afasta-se do realismo e abandona a crítica pesada que fazia à sociedade portuguesa da época. O próprio título já indica sobre o enredo. Nesse livro, Eça de Queirós faz uma comparação entre a vida módica e agitada de Paris e a vida tranquila e pacata na cidade serrana de Tormes, no Baixo Douro, Portugal. A Cidade e as Serras, é uma obra das mais significativas de Eça de Queirós. Nela o escritor relata a travessia de Jacinto de Tormes, um ferrenho adepto do progresso e da civilização - da cidade para as serras. Ele troca o mundo civilizado, repleto de comodidades provenientes do progresso tecnológico, pelo mundo natural, selvagem, primitivo e pouco confortável, no sentido dos bens que caracterizam a vida urbana moderna, mas onde encontra a felicidade, mudando radicalmente de opinião. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
Bem-vindo ao maravilhoso mundo de Eça de Queirós. Nesta edição clássica do seu romance Os Maias, trazemos até si a melhor edição esta admirável peça literária do final do século XIX e início do século XX. Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queirós, um dos intelectuais mais importantes da sua geração. Publicado inicialmente em 1888, Os Maias relata a vida de três gerações da família Maia, uma tradicional família portuguesa, na Lisboa dos finais do século XIX. Os Maias ultrapassa a mera saga familiar, e critica a sociedade provinciana do seu tempo. Os costumes da burguesia portuguesa do século XIX enquadram a história de três gerações da família Maia; O Patriarca, Afonso Maia, o seu filho Pedro, traído pela mulher, e o diletante neto, Carlos. Nas idas a Sintra, nas corridas e nos serões literários dos Maias, Eça de Queirós fala também da educação de ideal Liberal, do peso excessivo da Igreja e de uma sociedade incapaz de se modernizar. Eça de Queirós foi jornalista, diplomata e conheceu além-fronteiras realidades diferentes das de Portugal. Neste romance que demorou cerca de sete anos a escrever, verteu as experiências da sua vida, com uma intenção revelada no subtítulo do livro - Episódios da vida Romântica: a sátira à sociedade portuguesa, condicionada pelo Romantismo do século XIX, sempre atrasada face ao progresso europeu. Esperamos que tenha tanto prazer a ler esta obra clássica quanto aquele que nós, Mogul Classics, tivemos a trazer-lha até si.
"Pôr uma conclusão bem natural, a idéia de Civilização, para Jacinto, não se separava da imagem de Cidade, duma enorme Cidade, com todos os seus vastos órgãos funcionando poderosamente. Nem este meu supercivilizado amigo compreendia que longe de armazéns servidos pôr três mil caixeiros; e de Mercados onde se despejam os vergéis e lezírias de trinta províncias; e de Bancos em que retine o ouro universal; e de Fábricas fumegando com ânsia, inventando com ânsia; e de Bibliotecas abarrotadas, a estalar, com a papelada dos séculos; e de fundas milhas de ruas, cortadas, pôr baixo e pôr cima, de fios de telégrafos, de fios de telefones, de canos de gases, de canos de fezes; e da fila atroante dos ônibus, tramas, carroças, velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo; e de dois milhões duma vaga humanidade, fervilhando, a ofegar, através da Polícia, na busca dura do pão ou sob a ilusão do gozo - o homem do século XIX pudesse saborear, plenamente, a delícia de viver!"
"Uma Campanha Alegre" from Eça de Queirós. Um dos mais importantes escritores lusos (1845-1900).
This work has been selected by scholars as being culturally important, and is part of the knowledge base of civilization as we know it. This work was reproduced from the original artifact, and remains as true to the original work as possible. Therefore, you will see the original copyright references, library stamps (as most of these works have been housed in our most important libraries around the world), and other notations in the work.This work is in the public domain in the United States of America, and possibly other nations. Within the United States, you may freely copy and distribute this work, as no entity (individual or corporate) has a copyright on the body of the work.As a reproduction of a historical artifact, this work may contain missing or blurred pages, poor pictures, errant marks, etc. Scholars believe, and we concur, that this work is important enough to be preserved, reproduced, and made generally available to the public. We appreciate your support of the preservation process, and thank you for being an important part of keeping this knowledge alive and relevant.
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Quando publicou ¿O crime do Padre Amarö, em 1875, pela Livraria Chardron, o escritor português Eça de Queiros fez uma espécie de ¿declaração de guerrä ao conservadorismo da sociedade portuguesa, muito marcada pela influência ideológica e moral da Igreja Católica e da monarquia. Eça de Queiros é o principal representante do Realismo português, cuja obra já foi traduzida para mais de vinte idiomas. O crime de Padre Amaro foi considerado, em, Portugal, o maior escândalo literário do seu tempo. Provocou inúmeras reações da Igreja Católica, como ameaças de excomunhão do autor e de inclusão dele no Index Librorum Prohibitorum, o famoso índice de livros proibidos pela Igreja, ainda vigente naquela época. O ponto central do enredo deste romance é a corrupção moral de uma significativa parcela do clero português, envolvendo os membros da baixa e também da alta hierarquia. A Coleção Vozes de Bolso ¿ Literatura Brasileira se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa. São todos textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns ¿aditivos¿ que agregam valor e força aos mesmos.
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