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"Enquanto continuares a contar as estrelas vais saber que estás vivo e que vale a pena acordar mais um dia [...] e quando te sentires só põe-te a contar as estrelas e vais ver que, afinal, não estás sozinho porque há milhares de milhões de estrelas no céu para te fazer companhia, assim como no mundo existem milhões de pessoas que podem ajudar-te". É este o único conselho que o sábio Katyavala dá ao pequeno Ngueve quando, sozinho, decide deixar a aldeia que o recebeu para ir a Luanda procurar a mãe, que ele pensava que tinha sido morta pelos rebeldes juntamente com o resto da família. Este conselho e um par de sapatos - sapatos mágicos, exactamente como os da história que o rapaz gostava de ouvir - que o haviam de levar onde quer que ele quisesse ir. A história que Ondina Coelho conta resume-se a estes dois elementos, que envolvem num abraço ideal a magia e o horror da África, as suas contradições e a sua beleza. Romance de formação, história de amor, análise irónica e desencantada da situação social em Angola: é tudo isso /Os sapatos de ouro de Ngueve/, um romance onde se encontram todas as almas da autora, uma angolana multifacetada e poliédrica residente em Itália, que nunca perdeu os laços com as suas origens, mantendo-se, pelo contrário, orgulhosamente ligada a elas.
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