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História da Literatura Portuguesa - Os Seiscentistas - Teofilo Braga - Bog

Bag om História da Literatura Portuguesa - Os Seiscentistas

O predomínio da língua castelhana apagou desastradamente as literaturas da Galiza, de Aragão, de Valência; salvou-se a literatura portuguesa pela reação dos espíritos cultos Seiscentistas apoiando a expressão do sentimento nacional pela revivescência dos modelos clássicos quinhentistas. Vinte e sete anos foram precisos para firmar-se a libertação de 1640; mas o castelhanismo infiltrara-se na literatura portuguesa desde o século XV (Cancioneiro Geral, de Resende), e por todo o século XVI por pragmática cortesanesca (poetas bilingues, como Sá de Miranda, Gil Vicente, D. Manuel de Portugal, etc.). Desse envenenamento do culteranismo se libertou uma plêiada de escritores seiscentistas: FRANCISCO RODRIGUES LOBO, que difundiu no Condestabre a esperança da restauração nacional; FR. LUÍS DE SOUSA vindicando a supremacia da língua pátria pelo purismo quinhentista; D. FRANCISCO MANUEL DE MELO, que sustentou na Europa com os seus libelos eloquentes a causa da autonomia de Portugal e revelando o alto génio da história; BRÁS GARCIA DE MASCARENHAS, acordando a tradição épica de Viriato, e dando-lhe vida nas porfiadas lutas de guerrilhas nas fronteiras; o P.e ANTÓNIO VIEIRA, movendo-se entre as intrigas diplomáticas dos casamentos e sonhos do Quinto Império para sustentar o trono de D. João IV.

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  • Sprog:
  • Portugisisk
  • ISBN:
  • 9781494411138
  • Indbinding:
  • Paperback
  • Sideantal:
  • 434
  • Udgivet:
  • 7. december 2013
  • Størrelse:
  • 152x229x22 mm.
  • Vægt:
  • 576 g.
  • 2-3 uger.
  • 19. december 2024
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Beskrivelse af História da Literatura Portuguesa - Os Seiscentistas

O predomínio da língua castelhana apagou desastradamente as literaturas da Galiza, de Aragão, de Valência; salvou-se a literatura portuguesa pela reação dos espíritos cultos Seiscentistas apoiando a expressão do sentimento nacional pela revivescência dos modelos clássicos quinhentistas. Vinte e sete anos foram precisos para firmar-se a libertação de 1640; mas o castelhanismo infiltrara-se na literatura portuguesa desde o século XV (Cancioneiro Geral, de Resende), e por todo o século XVI por pragmática cortesanesca (poetas bilingues, como Sá de Miranda, Gil Vicente, D. Manuel de Portugal, etc.). Desse envenenamento do culteranismo se libertou uma plêiada de escritores seiscentistas: FRANCISCO RODRIGUES LOBO, que difundiu no Condestabre a esperança da restauração nacional; FR. LUÍS DE SOUSA vindicando a supremacia da língua pátria pelo purismo quinhentista; D. FRANCISCO MANUEL DE MELO, que sustentou na Europa com os seus libelos eloquentes a causa da autonomia de Portugal e revelando o alto génio da história; BRÁS GARCIA DE MASCARENHAS, acordando a tradição épica de Viriato, e dando-lhe vida nas porfiadas lutas de guerrilhas nas fronteiras; o P.e ANTÓNIO VIEIRA, movendo-se entre as intrigas diplomáticas dos casamentos e sonhos do Quinto Império para sustentar o trono de D. João IV.

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