Bag om A Freira no Subterrâneo
O círio da porteira alumiava a custo aquela escuridão crassa e abafadora. Os túmulos alinhados em andares, chegando do pavimento ao teto, exalavam o fétido da morte. As catacumbas romanas não poderiam conter maior número de ossadas. Quanto ao mais, nem nome, nem algum sinal distintivo. Os mortos que aí dormiam bem mortos eram para suas famílias, que nem sequer lhes podiam guardar mínima recordação.Um dos jazigos, separado dos outros e de diversa dimensão, continha a múmia de um homem! Espetáculo hediondo! Aquele cadáver estava decapitado! Parece que o morto havia sido degolado.Pamza, voltado para a prioresa, apontou-lhe aquele túmulo.- Há duzentos anos que este cadáver aqui jaz - disse ela. - A história dele é legendária, e ninguém ma soube contar.Quando o juiz, o comissário e o doutor percorriam o subterrâneo, disse-lhes Maria Venzyk: - Agora conhecem os senhores este convento tanto como eu.Zolpki pegou na tocha que o doutor levava e segunda vez a perpassou ao longo das paredes.- Nada! - murmurava ele. - Nada!
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