Bag om Amores do Diabo
Santo homem era este nigromante dos Amores do Diabo, quando, entre o carrasco e o confessor, escrevia aos seus: Não me chorem, nem me esqueçam; e então de Deus não se esqueçam nunca.Não pode ser mau o livro imaginado no espírito que até aos oitenta anos se alimentou do coração de onde aquelas palavras saíram como o perfume de um cristal partido, em que estivessem as essências divinas do bom esposo, do bom pai e extremoso amigo do seu rei - e rei com tão doce alma como a do degolado Luís XVI!Através dessas coisas endiabradas, que o leitor vai saborear de um fôlego, note e veja que o autor o quer preparar para afinal lhe dizer, tacitamente, que onde está uma formosíssima e cariciosa mulher, pode também estar o Diabo, de que Deus nos livre a todos, porque todos, novos e velhos, havemos disso mister.
Vis mere