Bag om Obsidade, Ser Ou Não Ser?!
Há mais de duas décadas atrás, quando tentava participar de um torneio esportivo, organizado por uma empresa da qual eu trabalhava, me vi obrigado a ler um livro sobre como se comportar ao participar de uma chamada "mini-maratona". Tratava-se de um exemplar de James F. Fix, cujo tÃtulo já não me recordo, mas, foi através de tal obra, onde o autor se "situou" no tempo e no espaço e, de um desengonçado trabalhador de escritório, após inúmeras peripécias e ridÃculos acontecimentos, aliados a um total desconhecimento de como ser corredor, bem como desconhecer como treinar, se alimentar, vestir, tornou-se um grande corredor. Sem tÃtulos, é verdade, mas não se tornou mais ridÃculo, como fora antes de começar e o seu intenso desejo de aprender e querer mudar. Hoje, com o advento da modernidade, é possÃvel, ter acesso digitalmente a informações que no passado, somente estariam na memória e nas recordações, largadas ao longo do tempo. Pelas dificuldades do passado, talvez houvesse mais força de vontade. Mas, onde me encaixo nesse contexto? Sim, no ridÃculo... pois, após dedicar algum tempo em corrida, e após desvendar o segredo para correr bem, participar de centenas de competições, sem grandes tÃtulos, é verdade, mas, me deixei abater pela ociosidade, não totalmente, mas, parcialmente, o suficiente para ganhar "alguns charmosos quilinhos" na obra toda. Quilinhos esses, que sempre tentei justificar: a experiência, os anos, o justo descanso depois de treinar por anos exaustivamente, etc., etc. Mas, incrÃvel: a silhueta e nem a sociedade são tão compreensÃveis assim(?!) Não, aquele reflexo na vidraça daquela loja de tênis, não sou eu... aquela preponderância, na região abdominal, deve ser efeito de uma má limpeza das faxineiras; aquele sujeito de perfil, olhado de soslaio, no espelho do barbeiro... mas, após, duas, três, quatro, cinco, pessoas conhecidas falar: o que houve com você? Nossa! Como você mudou... até um indiscreto desconhecido se aproximar e gritar:
Vis mere